Povo ou plebe?
Comentário ao artigo "Povo ou plebe?"
"De tanto ver  triunfar as nulidades;
De tanto ver  prosperar a desonra;
De tanto ver  crescer a injustiça;
De tanto ver  agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus;
O homem chega a  desanimar da virtude;
A rir-se da  honra;
A ter vergonha  de ser honesto."
(Rui  Barbosa)
Muito lemos de leitores incautos e  arrogantes, e nesse caso me refiro aos católicos (ou pelo menos que se dizem  católicos), mensagens enviadas ao site Veritatis  Splendor nos acusando e condenando por fazer propaganda  partidária anti-PT.
Mas se atacar com veemência este  partido, que é a cabeça da serpente anticatólica, nos traz conflito, então, com  muita alegria e júbilo atacaremos, não somente o PT, mas todo e qualquer  movimento de heresias tais como o protestantismo, o liberalismo, o marxismo e  tanto outros ismos, que, com suas incoerências e contradições filosóficas,  somente trazem desgraças ao mundo. Observemos o caso da França decadente e  apóstata e seu Fraternité, Egalité, Liberté, e da famigerada Teologia da  Libertação do Padre Jean Bertrand Aristide, que destruiu os filhos do Haiti, a  ponto de a República Dominicana fechar suas fronteiras com esse  país.
"Não julgueis que vim trazer a paz à  terra.
Vim trazer não a paz, mas a  espada".
(Evangelho segundo São Mateus 10,34)
Com muita alegria combateremos o  bom combate. Porque...
"E ainda mesmo  que a morte nos caiba;
Saberemos com  honra morrer".
(Hino da  Polícia Militar do Distrito Federal)
A arrogância é tal  destes católicos-comunistas que mal sabem na grande tolice que incorrem ao  querer conciliar a doutrina da Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo e a  seita comunista.
Não condenamos o ato de  condenar, afinal essa é outra grande tolice. Se o ato de condenar, em si, é um  ato condenável, então ninguém pode condenar aquele que  condena.
"Não julgueis pela  aparência;
Mas julgai conforme a  justiça".
(Evangelho segundo São João  7,24)
"O homem espiritual, ao contrário, julga todas as  coisas;
E não é julgado por  ninguém".
(IIª Epístola de São Paulo aos Coríntios  2,15)
"Irmãos, não sejais crianças quanto ao modo de  julgar;
Na malícia, sim, sede  crianças;
Mas quanto ao julgamento, sede  homens".
(Iª Epístola de São Paulo aos Coríntios 14,20)
Condenam-nos por condenar o PT (coloquem no mesmo saco o PSDB e o PFL, além do PSol, PSTU, etc...), mas, a arrogância e a auto-suficiência os cegam para as inúmeras condenações da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo à perversidade da doutrina comunista. E se são católicos, deveriam ser crianças na malícia e homens no julgamento como diz São Paulo.
Tão grave quanto, são  aqueles indiferentes que, adotando uma postura neutra quanto à guerra contra a  teologia da libertação, acham portar-se conforme os ensinamentos de Nosso  Senhor, revelados por seus Santos Apóstolos da Igreja  Católica.
"Quem não está comigo está contra  mim;
E quem não ajunta comigo,  espalha".
(Evangelho segundo São Mateus 12,30; e segundo São Lucas 11,23)
Estão iludidos pelo  relativismo moral das mesmas doutrinas que influenciaram a revolução cultural  gramsciniana marxista que confunde bem e mau, justo e injusto, vício e  virtude. Por conseguinte, neutralidade em relação a Nosso Senhor; é o mesmo  que militar no exército de Judas Iscariotes, o  traidor.
Essa crise política por que passou  o país no ano de 2005 tem como fundamento justamente esse relativismo moral. Os  que viveram o período histórico que se iniciou em 31 de março de 1964 sabem  muito bem que estes que agora agigantaram o poder em suas mãos, durante a luta  armada comunista no Brasil (e na América Latina) não dispunham de qualquer  escrúpulo para cometer qualquer delito, sob a capa eufemística de justiçamento,  quando matavam os inimigos do comunismo e expropriação, quando roubavam, mas  negavam o ato criminoso sob a desculpa mais esfarrapada de que estavam  confiscando em nome da revolução marxista.
De onde saiu essa idéia perversa  de que os fins justificam os meios? Os anarquistas asseveram que a propriedade  privada é um roubo e assim tornam lícitos os atentados terroristas do MST às  propriedades daqueles que trabalham, produzem, geram renda e emprego. Sem contar  os inúmeros assassinatos de fazendeiros e policiais. Será isso lícito em nome da  revolução comunista?
Perguntar não ofende: seria  moralmente aceito desviar dinheiro público em prol da implantação do famigerado  regime comunista, algoz do povo cubano pelo criminoso Fidel  Castro?
O ex-presidente Fernando Henrique  Cardoso afirmou que a "ética do PT é roubar". Temos de concordar com o ilustre  doutor e ex-presidente, no entanto, como se trata de conhecido estadista de um  partido também marxista, o PSDB; é preciso admitir que ele está "jogando a  poeira para debaixo do tapete" e assim aproveitar o protagonismo do Partido dos  Trabalhadores no cenário atual para atacá-lo.
Como não culpar o antropocentrismo  renascentista e protestante, o liberalismo franco-revolucionário e o marxismo  por essa crise moral, se eles deslocaram, paulatinamente, a referência absoluta  de Moral e Justiça de Nosso Senhor Jesus Cristo para o homem, com seu estado  destituído da graça santificante de Deus?
"Não há nenhum  justo;
Não há sequer  um".
(Epístola de  São Paulo aos Romanos 3,10)
"... com  efeito, todos pecaram e todos estão privados da glória de  Deus,"
(Epístola de São Paulo aos Romanos 3,23)
Fazemos um pequeno parêntese para elucidar que quando São Paulo, Bispo e Apóstolo da Igreja Católica, afirmou que todos pecaram e não havia um justo sequer, ele se referia ao pecado original, com o qual todo ser humano nasce, claro isso trata de uma regra factual, não uma regra moral propriamente dita, isso significa que há exceções. A primeira delas é Nosso Senhor Jesus Cristo, a segunda, é Nossa Senhora que, conforme ensina a Igreja de Cristo, nasceu sem pecado original, por que este fora apagado com os efeitos futuros dos méritos da morte de Nosso Senhor na cruz.
Introduziram a idéia da  democracia plena como única forma de governo legítima, afrontando assim o  Magistério da Santa Madre Igreja de Cristo, que ensina, sob a pena de Leão  XIII, serem legítimas todas as formas de governo, Monarquia, Aristocracia,  Democracia, desde que promovam o bem comum e a moral, dentre outros valores  igualmente tão caros. O que esperar de uma democracia onde o povo tem vergonha  de ser honesto?
A Professora e Socióloga Maria Lúcia Victor Barbosa no seu artigo "Povo ou plebe?", nos mostra como as palavras do estadista Rui Barbosa "O homem chega a desanimar da virtude; a rir-se da honra; a ter vergonha de ser honesto", bem se aplica ao povo brasileiro.
A argumentação abaixo é de uma  socióloga, uma cientista estranha às ciências teológicas. E apenas ajudam a  desmascarar a tese do materialismo histórico, que já mancava desde os atentados  terroristas de 11 de setembro de 2001 nos E.U.A.
Esse materialismo, inerente ao  pensamento marxista, apregoa, por exemplo, a tese de que a causa da  criminalidade é a pobreza. Como se não existisse o crime do colarinho branco,  cometido, inclusive pelos maiores sequazes de Karl Marx.
Em suma, a crise que afeta o mundo  é, mais do que qualquer outro aspecto, uma crise moral. Uma confusão de valores,  que debilitou o juízo de muitos para distinguir o certo do errado, o justo do  injusto, o moral do imoral. Rui Barbosa lamentava a vergonha de ser honesto; se  encontrasse o mundo hoje, lamentaria a vergonha de ser sábio o suficiente para  saber quais são os valores prezados por um homem verdadeiramente  honesto.
Aos católicos que acreditam na  tolice da teologia da libertação, saibam que o primeiro socialista nas fileiras  da Igreja Católica Apostólica Romana, foi Judas Iscariotes, o traidor, que,  assim como os comunistas de hoje, fingia se preocupar com os pobres, mas apenas  para "expropriar" dinheiro alheio em nome da sua  "ética".
"Tomando Maria uma libra de bálsamo de nardo puro, de  grande preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa  encheu-se do perfume do bálsamo.
Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o  havia de trair, disse:
Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários  e não se deu aos pobres?
Dizia isso não porque ele se interessasse pelos pobres,  mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, furtava o que nela  lançavam.
Jesus disse: Deixai-a; ela guardou este perfume para o dia  da minha sepultura.
Pois sempre tereis convosco os pobres, mas a mim nem sempre me tereis."
(Evangelho segundo São João  12,3-8)
 
POVO OU  PLEBE?
Maria Lúcia  Victor Barbosa
Como é comum em  ano de eleições, curiosas teorias vão surgindo para justificar ou não  essa ou aquela candidatura. Assim, na medida em que se volta a cogitar sobre a  possibilidade da reeleição do candidato-presidente que parecia perdida no fundo  do poço dos escândalos de corrupção, sua possível vitória é prevista quando se  diz, por exemplo: "ele ganha porque é a cara do  povo".
Esta idéia nada mais é do que a  repetição do que disse o próprio Luiz Inácio em um de seus mais recentes  comícios, pois ele se vangloriou de ter a cara do povo e não das pessoas da zona  sul ou da Avenida Paulista.
Naturalmente escapa ao presidente da República e aos  que o imitam, que povo significa o conjunto dos indivíduos que habitam um  determinado território nacional, sem distinção de classe, raça, cor, religião,  riqueza ou pobreza.
Em todo caso, tanto o discurso  populista do presidente quanto a imaginação dos analistas de plantão, que  certamente confundem a categoria povo com indivíduos da classe mais baixa,  esbarra num fato bastante singelo: somente na quarta tentativa o eterno  candidato do PT logrou se eleger. Nas três campanhas anteriores, nas quais o  discurso do petista causava medo aos grandes empresários, banqueiros e  investidores, a maioria dos brasileiros também não se identificava com a  retórica esquerdista e se recusou a por Lula lá por mais carismático e  persuasivo que agora dizem ele ser. O eterno candidato do PT conseguia sempre  30% dos votos, porcentagem que englobava, menos seus ex-companheiros de macacão,  e mais setores da classe média composta por professores e alunos universitários,  a Igreja dita progressista, profissionais liberais, funcionários públicos,  artistas, enfim, os grupos para os quais é politicamente correto ser de  esquerda.
Somente na quarta campanha, Duda  Mendonça, o marqueteiro oficial, operou prodígios. Ele  vestiu o Lulinha de paz e amor com terno Armani, lhe ensinou a adoçar um pouco a voz e a moderar o  discurso, sendo que a Carta ao Povo tranqüilizou o grande capital com a promessa  de que nada mudaria. Só então a candidatura petista  deslanchou.
Acrescente-se que o vice, José de  Alencar, foi a garantia de que estava selada a união  simbólica entre capital e trabalho, e na esteira daquele empresário vieram as  Igrejas Evangélicas, notadamente a Igreja Universal, que somaram sua fé e força  à CNBB em prol do candidato do PT. Quanto às FFAA, numa  espécie de 64 às avessas, prestigiaram em grande parte com seu voto o candidato  da esquerda movidos pela insatisfação com o governo anterior. Assim foi eleito  Luiz Inácio com o apoio de gregos, troianos e baianos, sendo que uma parte  respeitável destes não tinha cara de pobre nem de desvalido, muito pelo  contrário.
Outra  teorização interessante que vem surgindo é a seguinte: "Luiz Inácio vai ganhar  porque o povo não se incomoda com corrupção". Isso significa que estamos  está mais para plebe, termo que expressa o sentido pejorativo de povo. Seríamos  uma nação de corruptos, uma cleptocracia onde, como se  costuma dizer, "quem não rouba é burro". Aqui vigora a esperteza. A palavra de  ordem é passar o outro para trás, é levar vantagem em tudo, é cultuar  anti-heróis e antivalores.
Convenhamos que existe um quê de  verdade nessa explicação. Ela é comprovada pela mentalidade do "rouba, mas faz"  que consagrou Adhemar de Barros. Golpes pequenos ou  grandes acontecem rotineiramente na vida particular e na esfera pública, e  estamos longe de ser uma meritocracia. Para agravar a  situação no Brasil reina a mais perfeita impunidade, pois o que se pode esperar  da aplicação justa da Lei quando o próprio presidente do Supremo Tribunal  Federal julga com base em sua inclinação política do momento e não conforme a  imparcialidade jurídica que o seu alto cargo requer?
Contudo, o "rouba, mas faz" não  funcionou, pelo menos no caso do PT, quando muitos dos seus quadros foram  eleitos nos níveis municipal e estadual, e mesmo quando o partido alcançou a  presidência da República. Isso porque, a lendária retórica petista baseada na  ostentação de serem eles éticos e puros, angariou votos dos eleitores que  sentiam um grande cansaço cívico por conta do comportamento indesejável de  vários integrantes da classe política, no Legislativo e no Executivo. Além do  mais, quando os trabalhos das CPIs estavam no auge,  pesquisas acusaram forte queda da popularidade do presidente Luiz Inácio e do  seu governo.
Agora é esperar outubro para saber  se o povo brasileiro se indigna com a corrupção ou se lhe é indiferente na  medida em que também a pratica largamente. Essa atitude irá indicar se somos  povo ou plebe. De todo modo, outros fatores irão interferir no sucesso ou não do  candidato-presidente. Por enquanto existem apenas  especulações.
Maria Lucia Victor Barbosa,  socióloga.
Autor: Rogério Amaral Silva
Fonte: http://www.ternuma.com.br/mlucia65.htm



1 Comments:
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